segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

No meu pé não louro.

Pra que viver um sentimento flutuante,
Se esses grilhões da realidade
Prendem-te ao solo de modo irritante

Impedindo-te de planar
Planar nesse vento bom
Que te deixaria leve como o ar

Porem esses grilhões inquebráveis e imutáveis,
que fazem você se carregar
Em uma inércia do dia a dia
Sem um tesão que faça teu humor mudar,
Que fosse para um lado ruim ou bom,

Vida que segue,
"aproveite seu dia",
seja mais produtivo, criativo, inove, crie um tom.

Coisas que a gente inventa pra que não afundemos de vez.
Porque o que sobra mesmo é uma casca vazia,
uma mente robótica,
doutrinada a cumprir obrigações e rotinas.

Saudade das explosões e das incertezas,
do romantismo, da visão lúdica,
coisa que não volta,
aproveitem jovens...
pois um dia a vida um dia te acorrenta,
e essa corrente nao arrebenta,
E a morte chega, em vida.



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